Duas diferentes profecias mórmons têm impacto neste cenário. A primeira é a crença ensinada por muitos líderes mórmons — incluindo Brigham Young — que chegará um tempo em que a Constituição dos EUA ficará "pendurada por um fio" e os anciãos de Israel (a liderança da Igreja Mórmon) virão para salvar a situação. [10].
Muitos mórmons (e também muitos americanos conservadores) acreditam que hoje a Constituição realmente está correndo perigo, seja com as intromissões por parte da Secretaria da Segurança Interna nas liberdades civis OU por causa da atuação de grupos como a ACLU, que parecem determinados a percorrer as cortes 'progressistas' e virtualmente proibir a religião (e especialmente o cristianismo) da praça e do discurso público.
Como os "anciãos" salvarão a Constituição não é totalmente claro, mas presume-se que haverá uma restauração do Reino de Deus (a Igreja Mórmon) sobre toda a nação e que a Ordem Unida [11] será restaurada por um benevolente Profeta Mórmon que também será sacerdote e rei sobre a América.
Poucas pessoas sabem que Joseph Smith, o fundador da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, se coroou rei sobre a América (pouco antes de ser morto a tiros na prisão de Carthage por uma multidão). Acredita-se que todos os profetas mórmons seguintes também se consideravam soberanos.
Acredite você ou não, Smith estabeleceu um altamente secreto "Conselho dos Cinqüenta". Com esses 50 homens, alguns dos quais nem sequer eram mórmons, ele pretendia definir os fundamentos para um governo secreto dos Estados Unidos com ele mesmo na liderança. Ironicamente, uma das facções da Igreja Mórmon que rompeu com Brigham Young após o assassinato de Joseph Smith estabeleceu um conselho similar no Estado rural de Wisconsin, chamado "The Illuminati"!
A outra profecia é ainda mais controversa. Ela é conhecida como "Profecia do Cavalo Branco" ou a profecia de "alguém poderoso e forte". Agora, esta não é uma doutrina pública e formal dos mórmons, mas foi ensinada por muitos líderes da Igreja e ainda é ensinada hoje. A liderança da Igreja Mórmon diz que quando a Constituição estiver em sério perigo, virá alguém poderoso e forte, cavalgando (talvez figurativamente) um cavalo branco e possuindo um tremendo poder político e espiritual.
Esse misterioso ancião do sacerdócio de alguma forma tomará o controle do governo dos EUA para evitar a total anulação da Constituição. Ele assumirá poder total e criará um "Reino" Mórmon na América. Nesse tempo, esse indivíduo "poderoso e forte" será proclamado o novo "Profeta" (Primeiro Presidente) da Igreja Mórmon e também será o presidente dos EUA. Assim, ele deterá o supremo poder político da nação mais poderosa do mundo e também será o "Profeta, Vidente e Revelador" [12] da Igreja dos Santos dos Últimos Dias.
Ao mesmo tempo, por meio da vasta rede de empresas controladoras nas áreas comercial e agrícola da Igreja Mórmon (por meio de várias subsidiárias) esse líder terá o poder de alimentar o mundo ou de reter a comida. A implicação é que somente quem for obediente e depender da Ordem Unida conseguirá obter mantimentos.
Agora, para o cristão bíblico, tudo isso soa atemorizador, como a descrição do "homem do pecado" (2 Tessalonicenses 2:3) ou o Anticristo. Ele será um grande líder político (Apocalipse 13:2), mas com um componente religioso (Apocalipse 13:4). Ele controlará o comércio e especialmente a distribuição de alimentos (Apocalipse 13:17). Mas a maioria dos mórmons não vê essa conexão. Eles acreditam que ele será um poderoso líder espiritual e político que salvará os EUA da destruição e eventualmente trará paz ao mundo.
Agora, muitos podem dizer: "Isto tudo é uma conversa fantasiosa ou alarmista. Ninguém poderia realmente fazer isto nos dias atuais! E Mitt Romney é um sujeito tão bom e tão íntegro!" Entretanto, vejam como muitas das nossas liberdades que nos foram dadas por Deus foram erodidas por esse "ótimo sujeito" que é o presidente George W. Bush nos últimos anos. Este país foi drasticamente modificado por causa de um único homem no comando.
Compreenda que não estamos dizendo que Mitt Romney está ciente de tudo isto. Provavelmente ele não está concorrendo ao cargo de presidente porque pensa que poderá se transformar em um superditador mórmon. Ele está concorrendo por que acredita ser o melhor homem para o cargo. É assim que os mórmons são treinados a pensar — que eles podem ser os melhores e, geralmente, eles SÃO os melhores.
Mas lembre-se que esse sujeito tem os ensinos mórmons configurados no seu DNA. Ele é bisneto de mórmons polígamos de uma colônia no México, Gaskell Romney e Anna Amelia Pratt. Existe uma verdadeira servidão espiritual aqui.
Além disso, os juramentos e obrigações do templo feitos por Romney fazem com que ele seja fiel primeiro ao "Reino de Deus" da Igreja Mórmon. Na parte do rito do templo chamado "Lei da Consagração", ele jurou o seguinte: [13].
"Você e cada um de vocês pactuam e prometem diante de Deus, dos anjos e destas testemunhas no altar, que vocês aceitam a Lei da Consagração conforme contida em Doutrinas e Convênios, que vocês se consagram a si mesmos, seu tempo, talentos e tudo com que o Senhor os tem abençoado, ou com o que ele vier a abençoar, à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, para a construção do Reino de Deus na Terra e para o estabelecimento de Sião."
Assim, ele PRECISA fazer tudo o que puder para trazer o Reino de Deus à Terra e o "estabelecimento de Sião" — que é a forma política do Reino. Você também precisa entender que os mórmons estão se posicionando há várias décadas no governo. Um número muito desproporcional de agentes do FBI, agentes da CIA, funcionários do Departamento de Estado e outros altos funcionários do governo são mórmons leais. Houve um tempo em que três dos membros do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas eram mórmons leais.
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